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domingo, 27 de dezembro de 2015

Eu sou Carioca ou sou Carioca da Gema?

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Em 1503 chega a segunda expedição ao Brasil, composta por 6 navios chefiado por Gonçalo Coelho com o objetivo de criar Feitorias para extração do Pau Brasil.
Parando em Arraial do Cabo, na praia da Rama, fundaram a primeira feitoria, formada por vinte e quatro náufragos lusitanos recolhidos pouco antes, sendo dotada de armas e provisões para seis meses.

Desembarcando na Guanabara, construiu outra feitoria menor, uma simples casa de pedra, às margens de um rio de água potável. Nela colocou apenas o feitor João de Braga, com a espinhosa missão de policiar a baía de Guanabara e impedir o roubo do precioso Pau-Brasil.
Os índios tamoios, que de início não eram hostis aos portugueses, olharam aquela construção com alguma desconfiança e a denominavam de Cari Oca, ou seja, “Casa de Branco”.

O nome passou ao rio do lado e, três séculos depois, em 1834, seria o gentílico utilizado para denominar os moradores do Município Neutro, ou Município da Côrte, criado naquele ano para diferenciar os habitantes da Província do Rio de Janeiro, que eram os “Fluminenses”, que vem da palavra latina “Flumens”, que quer dizer rio.Em 1863 D. Pedro II decreta oficialmente o gentílico

A casa da feitoria ficava exatamente na atual praia do Flamengo, na esquina da atual rua Cruz Lima.
O rio Carioca, hoje canalizado, desemboca no mar atualmente ao lado do morro da Viúva. Diziam os índios que quem bebia das águas do rio carioca ficava com boa voz para cantar, as mulheres ficavam mais formosas e os homens recuperavam o vigor perdido. Mas hoje não é aconselhável que dele bebam, pois presentemente o rio serve de esgoto para quatro favelas, além dos bairros do Flamengo, Catete, Laranjeiras e Cosme Velho.

CARIOCA OU CARIOCA DA GEMA? QUAL A DIFERENÇA?
A denominação "carioca da gema" é usada para definir as pessoas nascidas e criadas na cidade do Rio de Janeiro, tendo sua mãe e pai considerados como cariocas. 
PORQUE DA GEMA?
"da gema" pelo fato de uma pessoa nascer da união de dois cariocas ou por já ser considerado carioca antes de seu nascimento.

SAMBA DA GRANDE RIO TENDO COMO ENREDO PORQUE SOU CARIOCA?




Depois de Cabral
Era preciso o paraíso conquistar
Mas o índio em pé de guerra
Manchou de sangue a terra
Flechando Estácio de Sá
Malandreou e não deixou se escravizar
Era um continente para se explorar
Aproveitar a natureza
Matas Virgens e o rio Carioca
Onde a nação Tamoio
Cultivou sua beleza
Ayimberê morreu no mar
Foi a glória o invasor, ô ô ô ô
Depois da casa de pedra
O branco cariocou

Dessa mistura de raça
A mulatinha gerou
Propagando esta massa
Com seu jeito gozador
Gente que é otimista, versátil, esportista
Festeira e feliz
Com talento e euforia
E um humor sem igual
Embaixador da alegria
Ensina ao mundo a fazer carnaval

Ah! Meu povo
Somos cariocas da gema do ovo
É tão feliz se sentir
O dono da festa na Sapucaí

Fontes:
Historiador Milton Teixeira - Pesquisas e estudos na Internet - Grande Rio
www.venhaparaorio.com.br

Sambódromo e Copacabana

Eram exatamente 22:13 do dia 17 de Dezembro quando recebi pelo Whatsapp uma mensagem da Wanessa.Ela estaria chegando dia 18 as 14:30 e gostaria de conhecer o Rio no tempo ao qual esperaria a conexão para Fortaleza.Seriam 5 horas de passeio.Minha ideia inicial era leva-la no Pão de Açucar, mais dependia do trânsito que sabemos que não anda nada bem devido as obras olímpicas.
No decorrer do trajeto percebi que seria impossível e ela poderia perder o voo.
Um guia de turismo tem que conhecer muitos detalhes além das informações e história.
Trânsito, como vai ficar o tempo, caminhos alternativos para chegar ao aeroporto se houver um engarrafamento gigantesco,onde parar e como aproveitar o tempo.
Assim sendo fizemos um roteiro alternativo.Primeiro paramos no sambódromo onde conheço cada pedaço daquele chão.Muitos anos desfilando em baterias.Contei com detalhes como é feito o desfile de uma escola de samba.

Após o sambódromo fomos para Copacabana onde consegui estacionar o carro em dois pontos distintos.Primeiro paramos próximo ao Copacabana Palace e depois no Posto 5 no ponto de taxi do meu amigo Jaime.
Caminhamos até as estatuas de Drumond e Dorival Caymmi.Como haviam roubado o óculos de Drumond ( Absurdo a falta de noção dos que fazem este tipo de vandalismo ), Wanessa deu uma solução:


Santo aplicativo Waze informou-me que o trânsito para o Galeão estava caótico e por isso partimos as 17:30 em direção ao Aeroporto passando antes pela lagoa Rodrigo de Freitas e chegamos 19:45.
Wanessa é Química e hoje estuda medicina em Buenos Aires realizando um sonho antigo.
Ser #guiadeturismo é isso!!! Voce conta histórias e escuta outras mais interessantes.

#sambodromo #guiadeturismo #copacabana #carlosdrumond #dorivalcaymmi #rio450anos

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Nega Baiana Tabuleiro de Quindim todo dia ela esta na Igreja do Bonfim ohh(SALGUEIRO 1969)

No dia 16 de Dezembro eu não tinha noção de como iria ser um dia divertido.Quando um  Guia de Turismo trabalha com regular, em um grupo onde se tem varias nacionalidades e é necessário falar mais de uma língua, a interação e as informações nunca são iguais.Por isso prefiro trabalhar com privativo.
A Jamille e o Caio vieram indicados por um grupo de 17 baianos ao qual fiz um trabalho em novembro.Já bloguei anteriormente a semelhança que há entre nós cariocas e os baianos.Ambos tivemos uma forte influência portuguesa com a vinda da família Real para o Brasil.A herança deixado foi o chiado no falar,o carnaval,as festanças e principalmente a alegria.Em pouco tempo consegui sentir isso pessoalmente, os baianos são porretas como dizem em suas gírias.
O que falar do Caio e da Jamille? Agradeço por ter tido o prazer de conhece-los, porque tivemos um dia de carioca e baianos.Muitas risadas,muita interação, até parecia que já nos conhecíamos a muito tempo.Torço para que casem, pois com certeza botarei meu melhor terno e irei a Bahia festejar esta união.Abaixo descrevo nossos momentos diferentes, pois já tinham conhecidos quase todos os pontos turísticos do Rio.

1 - DA LAPA A FLORESTA
Saímos as 12:00 da rua dos inválidos e fomos para a Floresta da Tijuca visitar os pontos tradicionais como Cascatinha Taunay, a Capela Mayrink Veiga, o Mirante excelsior e o Açude da solidão.
Caminhar na Floresta já nos fortalece devido ao ar puro e fresco dessa grande vegetação que foi replantada sabiamente por Dom. Pedro II.Bebemos água da fonte e contei um pouco da história da Floresta da Tijuca.

2 - FLORESTA PARA A BARRA - RECREIO - PRAINHA - GRUMARY
Pegamos o alto e fomos em direção a praia da Barra.Entendo que a maioria dos Guias não costumam fazer este caminho devido a distância, mais é um lado do Rio bem diferente da Zona Sul e com praias mais belas.Ao chegarmos na Prainha parei no mirante do Roncador, pois ver a prainha do alto é uma das paisagens mais bela do Rio.Uma praia com uma Floresta e reserva intocável de fundo.Em Grumary citei onde era a cidade cinematográfica da antiga Manchete.Por sinal GRUMARI, vem do indígena “CURU” (seixos, pedras soltas) e “MARI” (que produz água), também é o nome de uma árvore encontrada nas encostas da região.

PARAISO CHAMADO PRAINHA

3 - ALMOÇO NA BARRA DA GUARATIBA
Depois  fomos até a praia da Barra de Guaratiba e paramos para almoçar em um dos bons restaurantes da região.Nossa como foi divertido esta almoço.Rimos bastante.Eu comi um bobó de camarão e eles um strogonoff de camarão.O mais engraçado que a Jamille é Bahia e o Caio Vitória.
Aqui em casa eu sou Flamengo e minha esposa Vasco.
Jamille é frequentadora da fonte nova desde criança herança do seu pai que é Bahia roxo.

PRAIA DA BARRA DE GUARATIBA

4 - VISTA CHINESA E MESA DO IMPERADOR
Voltamos pelo Alto e pegamos o caminho para a Vista chinesa e a Mesa do imperador ao qual tiramos esta foto de recordação


4 - INDO PARA O GALEÃOComo o trânsito estava pesado e o voo era as 21:00, partimos para o Galeão, antes passamos na lagoa Rodrigo de Freitas. Ser Guia desperta um sentimento muito engraçado pois nessa hora bate a tristeza, não a do dever cumprido e sim a saudade que vai dar das pessoas que nos conhecemos.
Jamille e Caio ficarão para sempre em meu coração. Em breve nos encontraremos, pois ser Guia de Turismo também é fazer amigos para sempre.

Marco Viggiani
Guia de Turismo - 19.026072.96-0
21 96496-9381 21 37985359
facebook.com/venhaparaorio

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Rio de Janeiro! Porque a cidade tem este nome?

#rio450anos #porqueriodejaneiro #venhaparaorio #eusoucarioca #eusoucaricadagema #guiadeturismo #marcoviggiani #citytournoriodejaneiro #passeiosnoriodejaneiro #corcovado #pãodeaçucar

Fontes:
Historiador Milton Teixeira - Pesquisas e estudos na Internet - Real Gabinete  Português

A FEITORIA.
            Quando da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral, este recomendou que o escrivão Pero Vaz de Caminha relatasse tudo numa carta ao rei, despachada para Portugal a 1º. de maio de 1500, na nau de mantimentos, chefiada pelo piloto Gaspar de Lemos. Uma vez recebida a missiva, o Rei D. Manuel fez um acordo com o judeu Fernão de Loronha para montar uma esquadra que cuidasse da exploração da costa e ulterior colonização. A pequena esquadrilha era composta por três navios. Um dos pilotos foi Gaspar de Lemos, mas até hoje não temos certeza quanto ao comandante. Segundo o Barão do Rio Branco, teria sido André Gonçalves. Porém, outros indicam o próprio Gaspar de Lemos, Gonçalo Coelho ou Nuno Manoel. Por sua vez, sabemos com certeza quem foi o cartógrafo da expedição: Américo Vespúcio. Aliás, tudo o que sabemos dessa viagem é por seus escritos particulares ao amigo italiano Solderini, pois todos os documentos portugueses foram perdidos.

AMÉRICO VESPÚCIO
Américo Vespúcio foi um mercador, navegador, geógrafo, cosmógrafo italiano e explorador de oceanos ao serviço do Reino de Portugal e de Espanha que viajou pelo, então, Novo Mundo, escrevendo sobre estas terras a ocidente da Europa.Considerado o maior da sua época.


            O certo é que a expedição partiu do Tejo, a 10 de maio de 1501, tendo aportado na costa nordestina, provavelmente em Alagoas, em agosto. À medida que os navegantes iam descobrindo um acidente geográfico, o cartógrafo Américo Vespúcio aplicava-lhe o nome do Santo do dia. Não tinha de quebrar a cabeça, bastava consultar o calendário. 
 Foram assim avistando e batizando sucessivamente:
A 16 de agosto de 1501 – Cabo de São Roque.
A 28 do mesmo mês e ano – Cabo de Santo Agostinho.
A 29 de setembro de 1501 – Rio São Miguel.
A 30 do mesmo mês e ano – Rio São Jerônimo.
A 4 de outubro de 1501 – Rio São Francisco.
A 21 do mesmo mês e ano – Rio das Virgens.
A 1º. de novembro de 1501 – Baía de Todos os Santos.
A 13 de dezembro de 1501 – Rio Santa Luzia.
A 21 do mesmo mês e ano – Cabo de São Tomé.
A 30 de dezembro de 1501 – Cabo Frio, o primeiro assim denominado fora do calendário eclesiástico, haja vista que os nautas ficaram impressionados com a baixa temperatura das águas naquele lugar.
            No dia 1º. de janeiro de 1502 chegaram diante da barra de uma grande baía. Esta nomeação também fugiu da praxe até então obedecida, pois a batizaram de Rio de Janeiro.

Da esquerda para direita temos o Pão de Açucar, a Enseada de Botafogo, o Morro da Viuva, a Praia do Flamengo, o Delta da Carioca, o Morro da Glória, a Praia da Glória, a Praia da Lapa, a Lagoa do Boqueirão da Ajuda e o Morro do Castelo.

            A viagem continuou, e os Santos voltaram a ser lembrados para os nomes dos acidentes que apareceram depois:
A 6 de janeiro de 1502 – Angra dos Reis.
A 20 do mesmo mês e ano – Ilha de São Sebastião.
A 22 do mesmo mês e ano – Ilha de São Vicente.
A 2 de fevereiro de 1502 – Cabo de Santa Marta.
            
Porque o batismo de nossa bela enseada não obedeceu ao padrão então seguido?

Muito simples. Naquela época, em primeiro de Janeiro nenhum Santo era homenageado. Era apenas a data da Circuncisão de Cristo. Ora, Vespúcio teve o bom senso de não dar o título de “Baía da Circuncisão”. Isso seria chocante. Daí o expediente de chamá-la de Rio de Janeiro.



E porque rio, em vez de baía?

Muitos historiadores apostam numa distração de Vespúcio, que teria confundido a foz da Guanabara com a entrada de um grande rio. Eu não acredito que o maior cartógrafo do mundo tenha cometido erro tão crasso. Em verdade, era usado no século XVI o termo “ria” para designar uma entrada de baía. Não é impossível, portanto, que o primeiro nome português de nossa baía tenha sido “Ria de Janeiro”, designação que, por metaplasma popular, acabou corrompida para Rio de Janeiro, em uso até nossos dias.

E, claro, “de Janeiro”, porque a descoberta ocorreu precisamente no primeiro dia desse mês.

A baía, entretanto, já tinha nome há muitos séculos. Os índios tamoios, moradores daqui, chamavam-na de Gana-Bará ou Gana-Pará, que quer dizer “Seio de Mar”.

No ano seguinte, em 1503, veio ao Brasil uma segunda expedição, esta sim, sem dúvida alguma, chefiada por Gonçalo Coelho, e com o mesmo Américo Vespúcio como cartógrafo. Era composta por seis navios e vinha com a missão de fundar feitorias em nossa costa.
Mais isso contamos na próxima postagem .

PORQUE QUEM NASCE NO RIO DE JANEIRO É CHAMADO DE CARIOCA?


Fontes:
Historiador Milton Teixeira - Pesquisas e estudos na Internet - Real Gabinete  Português




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